Pronto, só me faltava essa! Joey com diário! Isso me espanta.
Acho que algumas pessoas esquecem que nem todos tem serviços tranquilos, onde podemos escrever diretamente. Mais uma vez, indignado nesse blog.
Realmente ainda possuo um "arquivo" de histórias imenso, porém, esse relógio maldito não me dá uma folga, e quando dá, aparecem problemas de saúde ou problemas familiares em geral.
Meus posts nesse blog estão agora que nem o metrô de São Paulo em horário de "pico", trabalhando com velocidade reduzida e com maior tempo de paradas! rs
Aproveitando meu "excesso de falta de saúde", vou deixar um pouco de lado as histórias românticas, em que sempre me "lasco", e contarei uma coisa engraçada que me aconteceu nesses últimos dias.
Há um mês e meio, tive um problema de saúde enquanto dirigia. Meu corpo começou a formigar por completo, minha língua ficou mole e não conseguia falar direito. Passei a direção do carro para um amigo, que me levou direto para o hospital. Fiquei em observação algumas horas e depois o médico me deu alta, pedindo para visitar um Neurologista e um Cardiologista. Ai que começou a trama.
Tenho 2 planos de saúde e mesmo assim consegui marcar médico somente 3 semanas depois do ocorrido. O primeiro médico foi o neuro. Consulta marcada para às 16h. Odeio atrasos, principalmente em médico e como "Murphy" me ama, fui atendido com 1 hora e 20 de atraso!
Quando eu subo para a sala do médico, a minha primeira surpresa: o doutor era um ET! Fala sério, cara estranho, muito estranho. E quando ele abre a boca, a minha segunda surpresa: "ele era importado", "gringo", mal falava português. Com muito esforço consegui entender o que ele disse, que foi "OI, em que posso ajudá-lo?". Comecei a falar tudo o que tinha me acontecido, e ele abriu a boca novamente " Bla bla bla wiskas sashe".
QUEEEE??? E ele torna a falar " Bla bla bla wiskas sashe". Minha mãe me deu educação e usando-a informei ao médico que não entendia direito o que ele dizia. De repente: " O que é isso, o ET tá ficando verde, tá virando o HULK". Isso mesmo, o médico ficou nervoso comigo. Começou a reclamar, com certeza ele me ofendeu naquela língua estranha que ele dizia, mas não entendi nada e fiquei com cara de "taxo" na sala dele. Também comecei a ficar nervoso com aquele péssimo atendimento. Como se não me bastasse, o telefone dele tocou "Atende o telemóvel, atende o telemóvel, atende a porra do telemóvel". Pronto, só me faltava essa, o "profissional de saúde" deixou o paciente de lado para falar na "porra do telemóvel"...
Ficou 36 minutos contados ao telefone e assim que ele desliga faz outra ligação. Nessa hora era eu que falaria outra língua e ofenderia esse "profissional da saúde". “PORRRRRAAAAAAAAAAAAA, que merda de neurologista era esse? Tá me treinando é? Quer ver o nível do meu stress? Tá conseguindo”, pensava comigo mesmo.
Mais 20 minutos se passaram e finalmente fui atendido. O que ele fez? Mediu minha pressão, meu coração, me receitou um calmante tarja preta e ainda pediu retorno em 30 dias. Sabe quando eu vou lá de novo?
...
Três dias depois, fui ao outro médico, o cardiologista, que provavelmente queria testar meu coração também, pois a consulta estava marcada para às 16h e eu passei às 17h15! Quando eu finalmente subo na sala vem meu pesadelo novamente : NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO, mais um ET, não. Entrei na sala do "profissional de saúde, e pelo menos esse, já estava no celular, falando uma língua desconhecida e eu só conseguia entender o nome do cidadão que estava no outro lado da linha "Ermenegildo" ( estou usando um nome fictício, pois o nome dele não é nada comum! rs ). Quando entrei na sala ele pediu para me retirar, pois estava em uma ligação pessoal.
Depois de mais 10 minutos, ele me chama e me pergunta " Bla bla bla, tudo bem?". Ufa, esse ai eu entendo um pouco. Foi mais atencioso e me repreendeu por não tomar mais cuidados com o coração, porque eu fumo e por ser Corinthiano... Pelo menos foi um pouco melhor que o outro.
De repente: "Atenção, esse telefone está sendo chamado e é monitorado pela sua patroa". De novo não! Meu ‘eu’ interior gritava, chorava, enquanto meu ‘eu’ exterior ficava com cara de bunda. Seria melhor ir direto em um proctologista então, pois a minha "bunda na cara" tava muito visível. 20 minutos depois, o tal "Ermenegildo" teve que desligar, e finalmente fui atendido de forma correta.
Quando eu chego em casa, vem a minha maior surpresa: Eu sabia que aquele nome "Ermenegildo" me era conhecido. Fazendo um comparativo, descobri que os dois médicos que eu passei eram irmãos, ou primos. Vi que é de família ser relaxado e não atender os "moribundos" de forma correta.
Vou te contar viu, cada uma que a gente passa...
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Aventuras de um sábado à noite
É, acho que está virando meio que um "diário de Joey e Carrie" isso aqui, mas vamos lá...
---
Bem, nem sempre nossas epopéias envolvem homens (não como o principal foco do assunto) e/ou romances fracassados, mas tudo é motivo para virar uma aventura desvairada. Até mesmo uma simples noite de sábado...
Numa dessas tãããão esperadas noites do fim de semana, eu e Charlotte resolvemos ir ao show da banda adolescente mais bombada do momento (sim, nós já somos velhas pra pagar pau pra um bando de muleques-bonitinhos-que-tocam-um-instrumento-qualquer – e pior achar a música deles boa –, sim é um puta mico admitir isso e, sim, só teria pivetes no lugar, mas e daí?).
Preparamo-nos psicologicamente para o evento durante tooooooda uma semana: “Caramba, a gente vai ter coragem de enfrentar um monte de menininha histérica gritando pelo vocalista-gato-pivete?”, “Vamo sim amiga, pelo menos risada a gente vai dar”, “Ok, vamos enfrentar a pirralhada!”.
Vc comprou ingresso antecipado pra ver a tal-banda-bombada-de-adolescentes? Nem nós! E é aí que mora o perigo... As duas bonitas, mesmo sem ingresso, mesmo sabendo que só os cambistas teriam tal produto para vender, resolveram ir assim mesmo, só com a cara (de pau) e a coragem, na esperança de gastar no mááááximo uns 50 reais pelo famigerado convite (e olhe lá!).
Chegando ao lugar do show uma fila giganteeeeeeeesca, dessas dignas de... nem sei exemplificar com o que parecia a tal fila, pq era tanta gente, digo, tanta menina junto que não dava nem pra comparar com nada. Um absuuuuuuudo!!! Nunca ia imaginar que existisse tanta adolescente endinheirada, histérica e sei lá mais o que. Fiquei bege ao ver tamanha aglomeração! Juro, tinha mais menina na fila pra entrar no show do que doido querendo comprar o ingresso da Madonna (uma parada REALMENTE insana!).
Inicia-se nossa busca por um par de passaportes-da-alegria (?)... Paramos TODOS os cambistas ou supostos cambistas que encontramos pela frente. A resposta deles para a nossa pergunta tolinha (Moço, tem ingresso pro show?) era uma só: “Tenho. CEM REAIS, quer quantos?”.
O quê? Pára tudo! Cem conto pra ver esses muleques cantarem: “Nhééé, pela última vez. Nhééééé, pela última veeeeeez...”, NEM FODENDO meu amigo, o show da senhora-cinquentona-idola-do-pop-no-mundo-todo é só em dezembro, tá maluco?
Sério, eu tive o dom de falar isso pro cara, que me respondeu prontamente: “Nem estudante vai pagar cem reais no show da Madonna, minha filha, se liga! Com a gente o esquema vai ser de quinhentos paus pra mais”. Rá, vai sonhando... Se eu não compro, ele também não vende, certo? Quem sai perdendo mais?
Bom, resolvemos deixar pra lá e apelar pras nossas fontes jornalísticas (mesmo já tendo sido rejeitadas no credenciamento de imprensa devido ao número de jornalistas malucos para cobrir o evento). Na primeira tentativa, nada. Mas a assessora nos prometeu que tentaria nos arranjar algo caso alguém não aparecesse para o começo do show. Aguardemos...
Até que a pessoa aqui, num momento de “epa, acho que tá faltando alguma coisa no meu bolso”, se dá conta de que esqueceu a carteira de habilitação em casa. E o detalhe: era a própria quem estava dirigindo e não havia a possibilidade de pedir para nenhuma outra pessoa fazer o trajeto Vila Olímpia – Zona Leste dirigindo de volta, já que Charlotte não tem autorização para tal!
Que beleza! Dona Carrie ainda comete a gafe de avisar a amiga sobre o tal lapso. A amiga (óbvio) ficou branca, amarela, roxa, rosa, tudo quando foi cor quando ouviu as palavras mágicas, afinal, estamos em tempo de lei seca, e lei seca é o mesmo que dizer: a polícia tá na rua. Só ali onde a gente estava tinha, tipo, umas 10 viaturas ou mais ao redor...
Maravilha! Apela pra São Cristóvão, Deus e todo mundo, esquece a porcaria do show e toca pra casa antes que aconteça o pior (já que a nossa sorte não estava lá essas coisas).
Eu disse sorte? Sim, cedo demais para falar em azar...
Ao entrar no carro, pegar a avenida próxima ao local do show, com o que nos deparamos? Uma blitz policial, mas é claro!!! Pernas tremendo, respiração cachorrinho, nem uma agulha passando, policiais com trabucos enoooooormes olhando carro por carro, eu já ensaiando o discurso pro ‘seu guarda’ tipo: “Habilitação? Não serve meu cartão do banco e o documento do carro? É tudo q tenho aqui”, e no outro lado do cérebro pensando: “Meu Deus, não me deixa fazer o carro morrer enquanto espero o moço da frente passar, por favoooooooor!”.
Até que... Passamos direto, ninguém quis parar as duas meninas xaropes e investigar o carro. Ufa!. Olho pra Charlote, ela está dura, estática no banco do passageiro, mas ainda respirava (querendo me fazer parar de respirar, é claro, mas tava viva!).
Saindo daquele perrengue, vem outro: como voltar pra casa estando ali? Deu branco! Não conseguia lembrar o caminho. A única coisa que sabia era que precisava pegar a avenida no sentido contrário, mas pra isso ia ter que passar pela blitz dinovo. Melhor não...
Rodamos um tempinho e resolvemos ir pela Marginal, que para todos os lugares leva e dificilmente teria guardinhas parados no meio do caminho. Vamos nós, rumo a Z/L! Nessas, Charlotte já nem olhava mais direito pra minha cara e no mínimo pensava: “Nunca mais eu saio com essa doida!”. Até que chegamos na minha casa (peguei a habilitação) e fui deixá-la na casa dela. Chega de badalações frustradas!
Deixando-a em sua residência, Charlotte só me lança um: “Cara, realmente sair com vc é sempre uma aventura”. Será? Imagina, só um pouquinho de emoção num sábado sem nada pra fazer... Foi tudo premeditado! hahaha
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Bem, nem sempre nossas epopéias envolvem homens (não como o principal foco do assunto) e/ou romances fracassados, mas tudo é motivo para virar uma aventura desvairada. Até mesmo uma simples noite de sábado...
Numa dessas tãããão esperadas noites do fim de semana, eu e Charlotte resolvemos ir ao show da banda adolescente mais bombada do momento (sim, nós já somos velhas pra pagar pau pra um bando de muleques-bonitinhos-que-tocam-um-instrumento-qualquer – e pior achar a música deles boa –, sim é um puta mico admitir isso e, sim, só teria pivetes no lugar, mas e daí?).
Preparamo-nos psicologicamente para o evento durante tooooooda uma semana: “Caramba, a gente vai ter coragem de enfrentar um monte de menininha histérica gritando pelo vocalista-gato-pivete?”, “Vamo sim amiga, pelo menos risada a gente vai dar”, “Ok, vamos enfrentar a pirralhada!”.
Vc comprou ingresso antecipado pra ver a tal-banda-bombada-de-adolescentes? Nem nós! E é aí que mora o perigo... As duas bonitas, mesmo sem ingresso, mesmo sabendo que só os cambistas teriam tal produto para vender, resolveram ir assim mesmo, só com a cara (de pau) e a coragem, na esperança de gastar no mááááximo uns 50 reais pelo famigerado convite (e olhe lá!).
Chegando ao lugar do show uma fila giganteeeeeeeesca, dessas dignas de... nem sei exemplificar com o que parecia a tal fila, pq era tanta gente, digo, tanta menina junto que não dava nem pra comparar com nada. Um absuuuuuuudo!!! Nunca ia imaginar que existisse tanta adolescente endinheirada, histérica e sei lá mais o que. Fiquei bege ao ver tamanha aglomeração! Juro, tinha mais menina na fila pra entrar no show do que doido querendo comprar o ingresso da Madonna (uma parada REALMENTE insana!).
Inicia-se nossa busca por um par de passaportes-da-alegria (?)... Paramos TODOS os cambistas ou supostos cambistas que encontramos pela frente. A resposta deles para a nossa pergunta tolinha (Moço, tem ingresso pro show?) era uma só: “Tenho. CEM REAIS, quer quantos?”.
O quê? Pára tudo! Cem conto pra ver esses muleques cantarem: “Nhééé, pela última vez. Nhééééé, pela última veeeeeez...”, NEM FODENDO meu amigo, o show da senhora-cinquentona-idola-do-pop-no-mundo-todo é só em dezembro, tá maluco?
Sério, eu tive o dom de falar isso pro cara, que me respondeu prontamente: “Nem estudante vai pagar cem reais no show da Madonna, minha filha, se liga! Com a gente o esquema vai ser de quinhentos paus pra mais”. Rá, vai sonhando... Se eu não compro, ele também não vende, certo? Quem sai perdendo mais?
Bom, resolvemos deixar pra lá e apelar pras nossas fontes jornalísticas (mesmo já tendo sido rejeitadas no credenciamento de imprensa devido ao número de jornalistas malucos para cobrir o evento). Na primeira tentativa, nada. Mas a assessora nos prometeu que tentaria nos arranjar algo caso alguém não aparecesse para o começo do show. Aguardemos...
Até que a pessoa aqui, num momento de “epa, acho que tá faltando alguma coisa no meu bolso”, se dá conta de que esqueceu a carteira de habilitação em casa. E o detalhe: era a própria quem estava dirigindo e não havia a possibilidade de pedir para nenhuma outra pessoa fazer o trajeto Vila Olímpia – Zona Leste dirigindo de volta, já que Charlotte não tem autorização para tal!
Que beleza! Dona Carrie ainda comete a gafe de avisar a amiga sobre o tal lapso. A amiga (óbvio) ficou branca, amarela, roxa, rosa, tudo quando foi cor quando ouviu as palavras mágicas, afinal, estamos em tempo de lei seca, e lei seca é o mesmo que dizer: a polícia tá na rua. Só ali onde a gente estava tinha, tipo, umas 10 viaturas ou mais ao redor...
Maravilha! Apela pra São Cristóvão, Deus e todo mundo, esquece a porcaria do show e toca pra casa antes que aconteça o pior (já que a nossa sorte não estava lá essas coisas).
Eu disse sorte? Sim, cedo demais para falar em azar...
Ao entrar no carro, pegar a avenida próxima ao local do show, com o que nos deparamos? Uma blitz policial, mas é claro!!! Pernas tremendo, respiração cachorrinho, nem uma agulha passando, policiais com trabucos enoooooormes olhando carro por carro, eu já ensaiando o discurso pro ‘seu guarda’ tipo: “Habilitação? Não serve meu cartão do banco e o documento do carro? É tudo q tenho aqui”, e no outro lado do cérebro pensando: “Meu Deus, não me deixa fazer o carro morrer enquanto espero o moço da frente passar, por favoooooooor!”.
Até que... Passamos direto, ninguém quis parar as duas meninas xaropes e investigar o carro. Ufa!. Olho pra Charlote, ela está dura, estática no banco do passageiro, mas ainda respirava (querendo me fazer parar de respirar, é claro, mas tava viva!).
Saindo daquele perrengue, vem outro: como voltar pra casa estando ali? Deu branco! Não conseguia lembrar o caminho. A única coisa que sabia era que precisava pegar a avenida no sentido contrário, mas pra isso ia ter que passar pela blitz dinovo. Melhor não...
Rodamos um tempinho e resolvemos ir pela Marginal, que para todos os lugares leva e dificilmente teria guardinhas parados no meio do caminho. Vamos nós, rumo a Z/L! Nessas, Charlotte já nem olhava mais direito pra minha cara e no mínimo pensava: “Nunca mais eu saio com essa doida!”. Até que chegamos na minha casa (peguei a habilitação) e fui deixá-la na casa dela. Chega de badalações frustradas!
Deixando-a em sua residência, Charlotte só me lança um: “Cara, realmente sair com vc é sempre uma aventura”. Será? Imagina, só um pouquinho de emoção num sábado sem nada pra fazer... Foi tudo premeditado! hahaha
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Carrie Bradshaw
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Aquele do Blind Date
Pois é, o título diz tudo, já podem rir, depois escrevo...
Essas coisas só davam certo (e nem sempre), quando nos primórdios da internet nos chats da AOL ou do UOL o encontro era marcado, dificilmente rolavam fotos, marcavamos num shopping e seja o que Deus quiser...
Esse foi um pouco diferente, uma prima (daquelas péssimas, gente que você prefere fingir que tá dormindo quando sabe que está na sua casa) me chama no msn, ela vivia me enchendo lá, mas bloquear era complicado, aí teria que bloquear quase toda a família, se não o almoço de domingo na casa da mamãe teria aquele climão, né? Voltando ao assunto, nesse dia ela me chamou e disse que passou em frente de casa com uma amiga, contou para a dita que eu morava lá e perguntou se podia passar meu msn para ela (se eu não fosse cafa teria dito não, essa história não existiria e eu não estaria escrevendo nesse blog, pensanso bem, deixar rolar...), autorizei e lá vamos ao papo.
Sexta-feira (algo me diz que deveria ser 13):
17h01 - Fulana (não é disfarçando não lembro o nome mesmo):
Oi, sua prima me falou de você, será que a gente pode se conhecer?
17h05 - Joey:
Até pode, mas como a gente faz? Você tem foto (ela usava a Moranguinho de um desenho 80's)?
17h06 - Fulana:
Tenho, mas está em outro micro (papinho). Eu sei onde você mora a gente pode marcar lá.
17h10 - Joey:
Embaçado, né? Faz assim, vou num barzinho lá perto com uns amigos, aparece lá (ufa, ainda bem que não foi assim).
17h11 - Fulana:
Vou no Madame Satã (deveria ser 13 mesmo) na volta eu te ligo.
17h15 - Joey:
Ok, anota meu cel (mais uma burrada), to saindo.
Resumindo foi isso, viajei pra casa, esperançoso pra botar a máquina pra funcionar facinho assim. Como dito anteriormente saí com os amigos e nada do celular tocar, já estava desencanando quando ela liga dizendo que vai demorar um pouco, deixei pra lá, mas ela disse que passaria em casa, eu já meio alto topei (por que bebe, fdp?).
Já tava dormindo quando toca a campainha (era só não acordar), da janela eu vi um vulto e senti um arrepio na espinha, mas já tinha ligado a luz, não deu pra evitar, abri a porta. PUTA QUE PARIU! Era a mina mais feia que já tinha visto, não, não que tinha beijado, ou conversado, digo visto mesmo, ao vivo, noiva-do-Chuck-articulada-e-falante e ainda por cima muito falante.
Dilemão, o que fazer? Expulsar? Inventar uma desculpa? Até pensei em falar algo como: "minha namorada tá aqui", mas sei lá, hesitei.
Ela entrou com aquele cabelo Don King, aquela cara de Kombi batida, fora que tava num tipíco traje Edward-Mãos-de-Tesoura-sem-a-camisa-branca.
Veio preparada pra dormir (em todos os sentidos) e eu pra morrer (idem). Pensei, vou dar uma de João-sem-braço-perna-olho-etc, deitei, ela também, virei pro lado e ensaiei um sono repentino (mentira, aquele susto todo me despertou mais que choque no chuveiro), ela começou a me acariciar e eu gelado de medo, eu quase caindo da cama e ela avançando, como uma calçola-segura-barriga, eu no meu auge fisíco, acordando às 6h para ir pra academia e ela flácida, parecia uma geleca de lingerie.
Sentia como se todo o Universo estivesse rindo de mim naquele momento. Um pensamento correu meu pobre cérebro assolado: "Se ela dormir aqui, ela vai acordar aqui. Vai encará-la de manhã?" NÃÃÃÃÃÃÃO!!! Isso não poderia acontecer.
E como me livrar? O que fazer? Só tinha um jeito. Dar o que ela queria e despachar (em todos os sentidos) pela madrugada. Sim amigos, eu fiz, se num passado não tão distante eu tive a Meia Hora Mais Feliz de Minha Vida dessa vez eu fui ao outro extremo e tive a Meia Hora Mais Triste da Minha Vida.
Não, não broxei, afinal era como brigar com bêbado, bater é feio, apanhar é pior ainda, pensei em todas as mulheres bonitas do mundo, pensei no coito do leão do Animal Planet, gastei neurônios imaginando a sensação daqueles gols difíceis, raçudos, incriveís, impossíveis, me imaginei como São Jorge matando o Dragão, mas ao menos para minha alegria.
Ela foi embora...
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Joey Tribbiani
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Gay ou cafa? O que teria sido menos pior?
Conheci o Francês numa balada, hãm... digamos, gay, quando numa bela noite de sexta, eu, Samantha e alguns amigos (gays) dela resolvemos sair pra dar risada.
Como estávamos na companhia de vários homens que curtem a mesma fruta que eu, não dei a menor bola para Francês, que tanto Samantha, como um de seus amigos insistiam em dizer que não era GAY! Mas para mim não existiam dúvidas: era alegre e pronto.
Me diverti horrores naquela noite, dancei e cantei como se não houvesse amanhã. Como era a primeira vez que ia pra balada depois de solteira e com o passado devidamente enterrado, fiz questão de apenas curtir a balada e ponto. O que viesse além disso seria lucro. E no fundo no fundo, eu ainda não me sentia exatamente preparada para beijar outras bocas, mas isso é uma outra história.
Lá pelas tantas eu percebo que o tal Francês, que já tinha se mostrando um tanto curioso sobre minha nobre pessoinha, estava tentando algum tipo de aproximação... E Samantha e o amigo me enchendo os ouvidos: “beija ele, o cara não é gay. Beija ele”.
E eu: “ai gente, ele pode não ser, mas parece e pra mim isso já é suficiente pra não querer um ‘chega mais’. Gosto de homem com cara de homem, poxa! Tem jeito de não amolar? Além disso, ele não falou nada pra mim, se quisesse tinha tentado algo, certo?”
Ok, até que pararam com o momento casamenteiro e resolveram dançar. E como dançaram, Samantha e a bixarada estavam um tanto ‘dançarinos’ demais naquela noite.
Até que, de repente, o que vejo? Samantha e o Francês no maior beijão no meio da pista!
Só dei aquela olhadinha, rachei o bico e deixei quieto. Porém, toda via, entretanto, ao ver os dois se beijando pensei: peraí, esse beijo não tá com cara de gay não!? Olha só o Francês na pegação! Assim, eu fico com vontade também, droga!
Mas assim, se quer ficar comigo, sinto muito, TEM QUE SER COMIGO E MAIS NINGUÉM. Agora que não beijo meeeeeeeeeeesmo, nem se ele chegar me agarrando.
E continuei a noite como se nada fosse. Em compensação o sr. França ficou um pouco murchinho. Não sei se por ele saber que eu o tinha visto na pegação e que agora isso reduziriam (ou anulariam) as chances dele para um aproach comigo... ou por em seguida, mas em seguida meeeeesmo, Samantha ter se entrosado com um outro rapaz (que meudeusdocéu, eu nem tinha olhado direito pra ele antes pq, assim, no meio da balada GAY, um cara lindo daquele não podia ser homem, né? Mas era... E Samantha aproveitou bem, né amigam? rs).
Mas enfim, lá pelas tantas, o moço, já bodeado resolve ir embora. Vem, me dá um abraço e diz algo do tipo: “A gente não teve chance de se conhecer hoje, mas espero que não faltem oportunidades”. E eu, toda solícita, simpática e já com segundas intenções por estar embriagada com o cheiro do maldito perfume-maravilhoso-que-tinha-cheiro-de-homem-que-te-pega-de-jeito dele respondi que com certeza não faltariam.
Passaram alguns dias e lá estava o Francês me ligando (óbvio, descolou meu telefone com Samantha). Papo vai, papo vem, depois de um certo desencontro causado pela agenda movimentada da moça aqui que acabara de descobrir os benefícios das baladas, resolvemos marcar de ir ao cinema. Ah, colega, aí foi a perdição...
Eu, com receio de beijar um cara diferente, depois de cinco anos beijando a mesma boca, resolvi encarar o desafio, mesmo com medo de pensar no ex na hora e tudo mais. Tamo aqui, só os dois nessa sala escura, filme chato passando, que melhor remédio a não ser beijar, némesmo?
Aí foi! Que lembrar de ex, que nada! O Francês, que de gay não tinha nada (realmente!), beijava que era uma beleza... E melhor, morava perto da minha casa!
Depois de alguns dias, telefonemas, mensagenzinhas no orkut e toda aquela coisa que só homem sabe fazer quando tá afim de iludir alguma otária em potencial, a anta aqui já estava se achando a próxima compradora de presentinho no dia dos namorados que se aproximava, né?
Aí começou a enrolação. Homem é foda, né, vamo combiná!? Eles sempre sabem quando a bonita já está totalmente na deles, aí começam a desprezar. É incrível como a gente ainda se deixa cair nessas! Tsc tsc tsc...
O Francês começou a ficar ‘ocupado demais’ com o trabalho, sem tempo pra nada, principalmente para a pessoa aqui, óbvio! Vários perdidos depois, um belo dia, ou melhor, numa noite máster fria ele resolve aparecer lá em casa cheio de amor pra dar. Aí pronto, já esqueci de todos os perdidos que tinha ganho nas últimas semanas. E as visitas pareciam que seriam freqüentes. Ledo engano...
Muitos dias depois e muitas mensagens da imbecil aqui depois, eis que o Francês entra no msn e resolve puxar papo. Toda felizinha pergunto: E aí, quais as novidades? Aí vem a bomba (quem pergunta o que quer, ouve, ou melhor, lê o que não quer): “Então Carrie, voltei com a minha namorada”.
Hã? Peraí! Como assim voltou com a namorada? Não era ele quem não tinha tempo pra nada, que tava trabalhando como louco? Como assim agora tem tempo até pra reatar namoro?! Aaaaaaaaaaah faça-me o favor né!? De gay o moço acabara de ser promovido a cafa e, eu, de assinar meu atestado de Donatela Fontini da vez!
Só faltei responder um: ‘Parabéns, seja feliz’, mas meu sarcasmo não permitiu tal gentileza. Comecei a dar várias patadas no ‘loverboy’. Até que ele se ligou e resolveu perguntar: “Ei, pq vc tá me tratando assim?”
E seguiu-se o seguinte diálogo:
- Ah, Francês, tenha dó. Vamos ser sinceros, vc fala pra uma pessoa, cujo seu único grau de afinidade resume-se a beijo na boca, que está namorando e acha que vai continuar tudo numa boa, tudo normal? Fala sério!
- Como assim só beijo na boca? Meu contato com vc não era apenas com essa intenção!
- Ah não? Pq, tinha mais alguma coisa além disso? Se tinha, desculpe, mas eu não havia sido informada...
- Claro que não Carrie, eu te considero uma amiga. Eu gosto muito da sua amizade e não quero perdê-la.
- Sorry gato, se o tipo de relacionamento que vc tinha comigo não era só esse, me desculpe, pq o meu com vc era só esse: BEIJO NA BOCA!
E desliguei o computador.
Dias depois, ao encontrar Samantha, o ex gay, ex cafa e agora menino arrependido, começou a perguntar de mim para ela e, vira e mexe, vem tentando puxar assunto comigo via msn (sendo que já está devidamente deletado da minha lista de contatos...).
Vai entender né? Quando eu estava lá, toda cheia de amor pra dar o bonito nem se interessava em saber se pelo menos eu estava viva, agora que já não faz a menor diferença saber se ele continua respirando ou não, vive dando uma de preocupado e solícito! Ora faça-me o favor!
Antes ele realmente fosse gay!
Como estávamos na companhia de vários homens que curtem a mesma fruta que eu, não dei a menor bola para Francês, que tanto Samantha, como um de seus amigos insistiam em dizer que não era GAY! Mas para mim não existiam dúvidas: era alegre e pronto.
Me diverti horrores naquela noite, dancei e cantei como se não houvesse amanhã. Como era a primeira vez que ia pra balada depois de solteira e com o passado devidamente enterrado, fiz questão de apenas curtir a balada e ponto. O que viesse além disso seria lucro. E no fundo no fundo, eu ainda não me sentia exatamente preparada para beijar outras bocas, mas isso é uma outra história.
Lá pelas tantas eu percebo que o tal Francês, que já tinha se mostrando um tanto curioso sobre minha nobre pessoinha, estava tentando algum tipo de aproximação... E Samantha e o amigo me enchendo os ouvidos: “beija ele, o cara não é gay. Beija ele”.
E eu: “ai gente, ele pode não ser, mas parece e pra mim isso já é suficiente pra não querer um ‘chega mais’. Gosto de homem com cara de homem, poxa! Tem jeito de não amolar? Além disso, ele não falou nada pra mim, se quisesse tinha tentado algo, certo?”
Ok, até que pararam com o momento casamenteiro e resolveram dançar. E como dançaram, Samantha e a bixarada estavam um tanto ‘dançarinos’ demais naquela noite.
Até que, de repente, o que vejo? Samantha e o Francês no maior beijão no meio da pista!
Só dei aquela olhadinha, rachei o bico e deixei quieto. Porém, toda via, entretanto, ao ver os dois se beijando pensei: peraí, esse beijo não tá com cara de gay não!? Olha só o Francês na pegação! Assim, eu fico com vontade também, droga!
Mas assim, se quer ficar comigo, sinto muito, TEM QUE SER COMIGO E MAIS NINGUÉM. Agora que não beijo meeeeeeeeeeesmo, nem se ele chegar me agarrando.
E continuei a noite como se nada fosse. Em compensação o sr. França ficou um pouco murchinho. Não sei se por ele saber que eu o tinha visto na pegação e que agora isso reduziriam (ou anulariam) as chances dele para um aproach comigo... ou por em seguida, mas em seguida meeeeesmo, Samantha ter se entrosado com um outro rapaz (que meudeusdocéu, eu nem tinha olhado direito pra ele antes pq, assim, no meio da balada GAY, um cara lindo daquele não podia ser homem, né? Mas era... E Samantha aproveitou bem, né amigam? rs).
Mas enfim, lá pelas tantas, o moço, já bodeado resolve ir embora. Vem, me dá um abraço e diz algo do tipo: “A gente não teve chance de se conhecer hoje, mas espero que não faltem oportunidades”. E eu, toda solícita, simpática e já com segundas intenções por estar embriagada com o cheiro do maldito perfume-maravilhoso-que-tinha-cheiro-de-homem-que-te-pega-de-jeito dele respondi que com certeza não faltariam.
Passaram alguns dias e lá estava o Francês me ligando (óbvio, descolou meu telefone com Samantha). Papo vai, papo vem, depois de um certo desencontro causado pela agenda movimentada da moça aqui que acabara de descobrir os benefícios das baladas, resolvemos marcar de ir ao cinema. Ah, colega, aí foi a perdição...
Eu, com receio de beijar um cara diferente, depois de cinco anos beijando a mesma boca, resolvi encarar o desafio, mesmo com medo de pensar no ex na hora e tudo mais. Tamo aqui, só os dois nessa sala escura, filme chato passando, que melhor remédio a não ser beijar, némesmo?
Aí foi! Que lembrar de ex, que nada! O Francês, que de gay não tinha nada (realmente!), beijava que era uma beleza... E melhor, morava perto da minha casa!
Depois de alguns dias, telefonemas, mensagenzinhas no orkut e toda aquela coisa que só homem sabe fazer quando tá afim de iludir alguma otária em potencial, a anta aqui já estava se achando a próxima compradora de presentinho no dia dos namorados que se aproximava, né?
Aí começou a enrolação. Homem é foda, né, vamo combiná!? Eles sempre sabem quando a bonita já está totalmente na deles, aí começam a desprezar. É incrível como a gente ainda se deixa cair nessas! Tsc tsc tsc...
O Francês começou a ficar ‘ocupado demais’ com o trabalho, sem tempo pra nada, principalmente para a pessoa aqui, óbvio! Vários perdidos depois, um belo dia, ou melhor, numa noite máster fria ele resolve aparecer lá em casa cheio de amor pra dar. Aí pronto, já esqueci de todos os perdidos que tinha ganho nas últimas semanas. E as visitas pareciam que seriam freqüentes. Ledo engano...
Muitos dias depois e muitas mensagens da imbecil aqui depois, eis que o Francês entra no msn e resolve puxar papo. Toda felizinha pergunto: E aí, quais as novidades? Aí vem a bomba (quem pergunta o que quer, ouve, ou melhor, lê o que não quer): “Então Carrie, voltei com a minha namorada”.
Hã? Peraí! Como assim voltou com a namorada? Não era ele quem não tinha tempo pra nada, que tava trabalhando como louco? Como assim agora tem tempo até pra reatar namoro?! Aaaaaaaaaaah faça-me o favor né!? De gay o moço acabara de ser promovido a cafa e, eu, de assinar meu atestado de Donatela Fontini da vez!
Só faltei responder um: ‘Parabéns, seja feliz’, mas meu sarcasmo não permitiu tal gentileza. Comecei a dar várias patadas no ‘loverboy’. Até que ele se ligou e resolveu perguntar: “Ei, pq vc tá me tratando assim?”
E seguiu-se o seguinte diálogo:
- Ah, Francês, tenha dó. Vamos ser sinceros, vc fala pra uma pessoa, cujo seu único grau de afinidade resume-se a beijo na boca, que está namorando e acha que vai continuar tudo numa boa, tudo normal? Fala sério!
- Como assim só beijo na boca? Meu contato com vc não era apenas com essa intenção!
- Ah não? Pq, tinha mais alguma coisa além disso? Se tinha, desculpe, mas eu não havia sido informada...
- Claro que não Carrie, eu te considero uma amiga. Eu gosto muito da sua amizade e não quero perdê-la.
- Sorry gato, se o tipo de relacionamento que vc tinha comigo não era só esse, me desculpe, pq o meu com vc era só esse: BEIJO NA BOCA!
E desliguei o computador.
Dias depois, ao encontrar Samantha, o ex gay, ex cafa e agora menino arrependido, começou a perguntar de mim para ela e, vira e mexe, vem tentando puxar assunto comigo via msn (sendo que já está devidamente deletado da minha lista de contatos...).
Vai entender né? Quando eu estava lá, toda cheia de amor pra dar o bonito nem se interessava em saber se pelo menos eu estava viva, agora que já não faz a menor diferença saber se ele continua respirando ou não, vive dando uma de preocupado e solícito! Ora faça-me o favor!
Antes ele realmente fosse gay!
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