Era noite de lua cheia, noite de caça, após um banho demorado ao som de alto e bom rock n'roll, recorri ao orkut para ver as novidades... nada. Vi quem me visitou recentemente, lá estava um nome novo, vi o perfil, gostei, gostei muito. Deixei recadinho despretensioso: "oi, obrigado pela visita. bjo". Acreditei nem ter resposta, ou recebê-la depois de dias, mas para minha surpresa foi quase instantânea e era agradável.
Continuamos a troca de recados, até que adicionamos no msn, o papo estava bem interessante, porém como disse antes era noite de lua cheia, ou seja, não podia ter muita conversa, tinha que avançar logo ou deixar pra depois.
Descobri que a linda moça morava bem perto da casa da minha mãe, que tínhamos muito em comum, lugares, pessoas, enfim, ela disse que era uma pena eu morar longe, pois estava querendo papear e não dava para ir muito longe, eu rapidamente disse que naquele momento estava de saída para casa da minha mãe (normalmente não faria isso, mas era lua cheia) e que podíamos nos encontrar naquela noite mesmo. Combinado, local marcado, eis que chego um pouco atrasado, até mesmo para valorizar a ocasião.
Vou chegando próximo a mesa num barzinho bacana, novo e vazio, próximo a delegacia, vejo que a Loira-avião, alta e loira (sei que já falei, mas vale o reforço) era realmente linda, alta e loira, ainda vinha acompanhada de olhos grandes, bom papo, perfume maravilhoso, um vestido curtinho, tipo presente de Natal acumulado, e ainda bebia cerveja! [abre parênteses gigante: falo isso por que odeio sair pra um barzinho com uma gata, peço cerveja ou chopp (o que já é uma incrível variação para a gata escolher) e de repente ela fala: "quero um sex on the beach" ou algum drink desses de merda, desculpe, mas quer beber essas merdas vai num lugar apropriado, barzinho não, explico melhor: essa merda vai demorar, porque nenhum barzinho normal, está preparado para pedidos inusitados, ou suficientemente vazio para pedidos especiais, e como vai demorar a gata vai reclamar pra mim, então terei que chamar o camarada-garçom pra perguntar da merda do drink, então quando chegar essa merda ela vai tomar dois goles e enfiar o canudo no meu nariz dizendo: "prova, vai!", eu concluo que ela não gostou, porque quando gostamos não oferecemos assim, tão de cara, primeiro saciamos nossa vontade e depois se sobrar oferecemos um "teco" (lembrei do tempo de moleque quando alguém saía com lanche na rua.. rs), pronto, agora fecha o parênteses gigante]..
Bom voltando a Loira-avião (que não tem nada com isso porque ela pediu cerveja e cerveja boa, amarga, coisa de gente grande), bebemos muito, lembro do bar encher e esvaziar e a gente bebendo e se beijando (não contei como começaram os beijos porque nem lembro bem). Sei que de repente ela pulou pro meu lado, nos encostamos num cantinho da mesa, que já era canto do bar, e tava pegando fogo, show...
Saímos do bar e no caminho para algum lugar, nem sabia para onde, o pai dela, delegado, ligou, nervoso, mandando ela pra casa. A lua cheia lá em cima riu de mim, eu sei, fiquei na minha, afinal o pai era delegado, a delegacia era perto do bar, senti como se estivesse sendo vigiado (medo!). Ela tava dividida, então, saquei da página 187 do meu caderno de más intenções e mandei: "bom, e amanhã? eu te ligo ou te cutuco?"
Acordei de ressaca, com café na cama...
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Ufaaaa!!!!
Achei que ia falar sobre mim hahahahaha
Beijo e parabéns pelas histórias.
Postar um comentário